Como clonar o celular de outra pessoa? Descubra os caminhos do hacking ético

Como clonar o celular de outra pessoa? Essa é uma pergunta que muita gente se faz, principalmente quem foi vítima de clonagem de celular recentemente.

De acordo com dados da Anatel, entre janeiro de 2019 e dezembro de 2021, 433.452 aparelhos foram clonados no Brasil. O número parece bastante alarmante.

No entanto, se considerarmos que no país existem aproximadamente 234 milhões de smartphones em uso, esse valor representa 0,18%. Ainda que pareça pequeno, esse é um problema que deve ser enfrentado.

E a melhor forma de se proteger, é saber como os cybercriminosos atacam. Por isso, nesse artigo vamos entender como clonar o celular de outra pessoa, e quais são as melhores armas para sua proteção.

Ficou interessado? Então vem comigo neste artigo e boa leitura.

O que é a clonagem de celular?

A clonagem de celular refere-se ao processo de copiar ou transferir dados e identidades de um telefone celular para outro. Este processo pode ser usado para diversos fins, tanto legais quanto ilegais. 

Nas primeiras gerações de telefonia móvel (como 1G e 2G), a clonagem era comumente associada à cópia do identificador exclusivo (como o número IMEI ou ESN) de um telefone para outro.

Isso permitia que pessoas mal-intencionadas fizessem chamadas e acumulassem cobranças na conta da vítima. Com a evolução da telefonia, esse tipo de ataque foi se tornando menos comum.

Como a clonagem de celular pode ser realizada?

A clonagem pode ser realizada de várias maneiras, dependendo da intenção por trás da ação. Isso inclui o uso de dispositivos especializados, softwares maliciosos ou técnicas de engenharia social para enganar o usuário a fornecer acesso ao dispositivo.

Em caso de clonagem para fins ilícitos, elas são feitas com o intuito de espionagem, roubo de identidade, fraudes financeiras, ou simplesmente usar os serviços pagos da vítima sem sua permissão.

Aí você pergunta: e por que um hacker ético precisaria saber como clonar o celular de outra pessoa? Nesse caso, os motivos podem ser relacionados a recuperação de dados, análise forense, e até mesmo para testes de penetração, todos com autorização.

Quais são os riscos da clonagem de celular?

Quando um telefone é clonado ilegalmente, os atacantes podem ter acesso a mensagens, contatos, fotos, registros de chamadas e outros dados pessoais armazenados no smartphone.

Além disso, podem usar o dispositivo clonado para realizar atividades maliciosas sem deixar rastro. Por isso, é essencial distinguir para que fim a clonagem está sendo feita, se é maliciosa, ou uma simples cópia de backup de dados.

Pois, enquanto a clonagem envolve replicar a identidade do dispositivo, a cópia de dados refere-se apenas à transferência de informações como fotos, contatos e mensagens de um dispositivo para outro ou para um armazenamento externo.

Ao abordar o conceito de clonagem de celular, é vital enfatizar a diferença entre usos legítimos e ilegítimos deste processo, promovendo sempre práticas seguras, éticas e legais no campo da tecnologia e segurança da informação.

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Como clonar o celular de outra pessoa?

A prática de clonar celular de outra pessoa é antiética sob a ótica da espionagem. Dessa forma, seja para espionar o marido, a esposa, ou até mesmo os filhos, ela implica em questões jurídicas e pode trazer problemas no futuro.

Ainda assim, há alguns aplicativos que são oferecidos no mercado com essa finalidade, como o MeuSpy, FlexiSPY, Hoverwatch, Cocospy, Appmia, dentre outros.

Por exemplo, com o uso do FlexiSpy é possível fazer rastreamento de chamadas, mensagens e até mesmo saber a localização da pessoa. Já o Hoverwatch possibilita capturar mensagens e histórico de chamadas.

O Appmia propicia aos usuários um monitoramento completo de mensagens e chamadas. No entanto, como salientei anteriormente, é crucial o consentimento da pessoa.

Quais são as ferramentas e técnicas legais de clonagem de celular?

Ao trabalhar como hacker ético ou profissional de segurança cibernética, é primordial utilizar ferramentas e técnicas que sejam legais e, muitas vezes, open source.

Essas ferramentas têm como objetivo identificar vulnerabilidades e fortalecer sistemas contra potenciais ameaças, em vez de explorá-las. Abaixo estão algumas das principais ferramentas e técnicas legais:

  • Nmap (Network Mapper);
  • Wireshark;
  • Metasploit;
  • Burp Suite;
  • Kali Linux;
  • TestDroid;
  • Cuckoo Sandbox.

1. Nmap (Network Mapper)

O Nmap é uma ferramenta de código aberto para exploração de redes e auditoria de segurança. Com ela é possível descobrir dispositivos executando em uma rede e encontrar portas abertas juntamente com várias atribuições.

2. Wireshark

Esse é um analisador de protocolo de rede que permite visualizar o tráfego em tempo real. É crucial para entender os padrões de tráfego e detectar anomalias. Quando detectado algum tipo de problema, fica mais fácil corrigi-lo.

3. Metasploit

Essa é uma ferramenta para desenvolvimento e execução de exploits contra uma máquina remota. Embora possa ser usado de maneira maliciosa, ela é valiosa para testar a resistência de um sistema e identificar vulnerabilidades.

4. Burp Suite e Kali Linux

O Burp Suite é um software dedicado à segurança de aplicações web, que pode analisar tráfego, detectar vulnerabilidades e muitas outras funções.

O Kali Linux, por sua vez, é uma distribuição Linux projetada para testes de penetração e auditoria de segurança. Ele vem pré-carregado com uma variedade de ferramentas para hacking ético.

5. TestDroid e Cuckoo Sandbox

O TestDroid é um recurso de teste que permite que os desenvolvedores testem seus aplicativos em diferentes dispositivos e sistemas operacionais. Ao passo que o Cuckoo Sandbox, facilita a análise de arquivos suspeitos em um ambiente seguro e isolado.

Agora que você já sabe como clonar o celular de outra pessoa, e as principais ferramentas para isso, é crucial usar o seu conhecimento de forma ética, ajudando quem perdeu o número de um celular a recuperar ele.

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